Bandos de aves registadas numa das áreas do estuário do Tejo que será sobrevoada pelos aviões.jpg
Verónica Mendes Aragão
A aprovação ambiental está a ser investigada pela Comissão Europeia e por convenções internacionais
Os serviços da Direção-geral do Ambiente da Comissão Europeia (CE) “iniciaram uma investigação” sobre os impactos que o aeroporto projetado para a base aérea do Montijo “poderá ter na Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo e nas aves que a utilizam, sendo esta uma das principais áreas de descanso ao longo da rota migratória do Atlântico Leste”. A informação consta de um e-mail enviado a 16 de setembro por esta entidade europeia em resposta a uma queixa do International Wader Study Group (grupo dedicado ao maçarico-real, uma das aves em declínio afetada pelo novo aeroporto). No documento (a que o Expresso teve acesso) é referido que “a 18 de março de 2020, a Comissão Europeia colocou às autoridades portuguesas um conjunto de perguntas sobre esta matéria”, cujas respostas “estão atualmente a ser avaliadas” para que a “Comissão decida que medidas tomar”.
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