Os primeiro sintomas podem ser discretos. Estalidos junto ao maxilar, algum incómodo ao mastigar, não necessariamente dor, e, por vezes, dificuldade em abrir completamente a boca. Sem tratamento, as queixas vão evoluindo até o doente com disfunção temporomandibular (DTM) passar destes sinais de desconforto para um quadro que inclui dores fortes, incapacidade de mastigar e dores de cabeça frequentes. O problema é mais comum em mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade e, para além de dores intensas no maxilar e na face, a disfunção pode comprometer a mastigação dos alimentos, bloquear a articulação e/ou limitar a abertura da boca, em alguns doentes de forma severa.
Raramente a DTM tem uma só causa, refere o médico David Ângelo, especialista nesta patologia. Mas a ansiedade e o stress são fatores que lhe estão associados. “Uma abordagem multidisciplinar é importante”, explica, antes de reconhecer que a doença se manteve pouco conhecida durante demasiado tempo, até entre a própria classe médica.
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