16 novembro 2019 22:49
ana baião
Medicina interna, obstetrícia e anestesiologia estão entre as especialidades hospitalares mais deficitárias, tanto em número de médicos como de vagas sem interessados. Este é mais um sintoma de um Serviço Nacional de Saúde doente que o Expresso conta na edição deste fim de semana
16 novembro 2019 22:49
Entre as especialidades hospitalares mais deficitárias, tanto em número de médicos como de vagas sem interessados, estão medicina interna (em 159 lugares, 36 não foram escolhidos), obstetrícia (com 17 das 31 vagas em aberto) ou anestesiologia (dos 59 lugares em todo o país, 23 ficaram livres). “O Hospital de Santarém tem mais obstetras no quadro do que o São Francisco Xavier (HSFX) porque nesta área há mais parcerias público-privadas (PPP) e privados. Mais de metade dos obstetras na Grande Lisboa já só fazem privado e os restantes acumulam”, sublinha um obstetra da unidade junto à capital.
Em Leiria, por exemplo, “há três especialistas em medicina interna na equipa de Urgência para 420 mil habitantes, e em Loures — no Hospital Beatriz Ângelo, uma PPP capaz de pagar melhor — há dez para 370 mil pessoas”, conta um profissional. “Houve momentos em que o chefe de equipa era especialista há um mês, apoiado por dois médicos internos”, denuncia um cirurgião da unidade.
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