
A Apple apresentou uma nova linha de modelos esta semana, mas as novidades ficaram (uma vez mais) aquém
A Apple apresentou uma nova linha de modelos esta semana, mas as novidades ficaram (uma vez mais) aquém
By innovation only.” O convite enviado pela Apple à imprensa prometia muito, e a expectativa em torno do evento desta terça-feira era grande, mas o que Tim Cook apresentou — chamando ao palco do Steve Jobs Theater, em Cupertino, outros nomes grandes da empresa — acabou por não convencer quem esperava algo realmente fora da caixa. Houve três novos iPhones (iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max), um iPad, um Apple Watch e novidades sobre dois serviços de streaming (Apple TV+ e Apple Arcade), só que o lote alargado de produtos não fez dissipar as nuvens que pairam pela empresa antes controlada por Steve Jobs. Não basta mostrar câmaras de alta resolução, ecrãs melhorados e conteúdos em produção quando por trás de todos os artifícios está uma verdade a que a empresa californiana tenta escapar, mas da qual nem com realidade virtual conseguirá fugir.
Num tempo de guerra comercial a opor os Estados Unidos à China, e que tem no caso Huawei uma das principais batalhas, não é possível fugir aos factos: a inovação tecnológica está a acontecer cada vez mais no Oriente. O alerta já tinha sido dado por Kai-Fu Lee no livro “As Superpotências da Inteligência Artificial: China, Silicon Valley e a Nova Ordem Mundial” (Relógio de Água), mas as últimas semanas vieram provar que o autor tem toda a razão quando defende que a China está a fazer melhor em termos de inovação do que o Ocidente como um todo. Já está longe de ser a potência de cópia pela qual ficou conhecida e tornou-se um comboio de alta velocidade no que ao desenvolvimento de hardware e software diz respeito.
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