Sociedade

PJ investiga suspeitas de mão criminosa nos incêndios de Castelo Branco

PJ investiga suspeitas de mão criminosa nos incêndios de Castelo Branco

Cinco fogos deflagraram quase ao mesmo tempo e separados por poucos metros. Origem dos incêndios está a ser investigada pela Polícia Judiciária

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assumiu que Polícia Judiciária (PJ) está conduzir uma investigação às causas que estiveram na origem dos incêndios que deflagram este sábado, no distrito de Castelo Branco. Sem adiantar grandes detalhes, o governante não deixou de falar nas circunstâncias “estranhas” que envolveram várias ignições quase em simultâneo.

“Foi um combate muito duro, com condições meteorológicas muito difíceis, com condições orográficas favoráveis à projeção muito rápida do fogo e em circunstâncias que estão a ser investigadas, dado que se iniciaram cinco incêndios em espaços bastantes curtos e separados por poucos metros”, sublinhou Eduardo Cabrita, durante uma conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide.

Perante a insistência dos jornalistas, o ministro da Administração Interna notou a “estranheza” que causou a todas as autoridades locais o facto de terem deflagrado “incêndios de uma dimensão significativa” num espaço de pouco mais de uma hora e “numa zona muito próxima”.

Neste momento, informou o ministro, existe ainda um incêndio ativo, em Vila de Rei, que está a ser “combatido por 800 operacionais e 14 meios aéreos, 12 de combate e dois de verificação e ordenação operacional do terreno”. O número de feridos subiu para 20, mas Eduardo Cabrita garantiu que se tratam de situações que não inspiram cuidados. Apenas uma pessoa está a ser acompanhada numa unidade de queimados.

Eduardo Cabrita garantiu ainda que o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) “tem estado completamente operacional” e que não foi preciso recorrer às unidades de redundâncias entretanto instaladas no local. Respeitando uma das recomendações da Comissão Técnica Independente que avaliou o que falhou nos incêndios de Pedrógão Grande, o ministro da Administração Interna deixou uma garantia: “Não existirão responsáveis políticos nas zonas de combate direto”.

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