Sociedade

O método dos alunos de 20 valores

Gonçalo venceu este ano o prémio que distingue o aluno que conclui o secundário com a média mais alta. O jovem de 18 anos fez todo o percurso do 5º ao 12º ano na Secundária de Linda-a-Velha
Gonçalo venceu este ano o prémio que distingue o aluno que conclui o secundário com a média mais alta. O jovem de 18 anos fez todo o percurso do 5º ao 12º ano na Secundária de Linda-a-Velha
Nuno Botelho

Gonçalo e Leonor conseguiram nota máxima no secundário e partilham a receita. Mas pelo país fora há outros rostos de sucesso nas suas escolas

A receita do sucesso parece simples e é feita de poucos ingredientes: capacidade de concentração durante as aulas, apanhar a matéria à medida que os professores a dão e gosto em aprender, mesmo fora da escola. Foi desta forma que Gonçalo de Melo Oliveira, 19 anos, conseguiu concluir o secundário, na Escola Professor José Augusto Lucas (Linda-a-Velha), em Oeiras, com um 20 perfeito.

Umas décimas perdidas nos exames nacionais que servem de provas de ingresso para a faculdade baixaram-lhe a média de candidatura ao ensino superior para os 19,5 valores. Ainda assim, foi o suficiente para vencer o prémio nacional José Pinto Peixoto, que todos os anos distingue o jovem que tenha completado o ensino obrigatório com a melhor classificação final (entre os que se candidatam).

“Nunca tive de me empenhar muito nem nunca fiquei um fim de semana inteiro a estudar porque tinha teste na semana seguinte”, garante o aluno que, entre livros e aulas, agora na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa, ainda tem tempo para ir aos treinos de esgrima quatro vezes por semana, desporto de competição que pratica desde pequeno. “É bom para desanuviar, para relaxar, estar com outros amigos e, claro, o desporto faz bem à saúde.”

São poucos, mas Gonçalo não é o único a ter um percurso imaculado no secundário. Uma consulta às listas de colocados no ensino superior permite encontrar, por exemplo, o estudante Isaac Santos, que com um 20 perfeito (nas médias do 10º/11º e 12º e provas de ingresso) garantiu a entrada em Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico. Na mesma instituição, em Engenharia Física e Tecnológica, outro dos cursos com nota de candidatura mais alta, o primeiro aluno a entrar tinha 19,95 valores. E Leonor Castro, 18 anos, fez o pleno com 20 a tudo.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ILeiria@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate