Sociedade

Associação Industrial Portuguesa satisfeita com “solução exequível a curto prazo” no Montijo

Presidente da Associação Industrial Portuguesa considera que projeto do novo aeroporto do Montijo “reúne condições de comportabilidade e sustentabilidade económico-financeira”

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) congratulou-se esta terça-feira com a decisão do Governo de avançar com a construção do novo aeroporto no Montijo "numa solução exequível a curto prazo", sublinhando ainda que o projeto reúne condições de sustentabilidade económico-financeira.

Em comunicado, o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, afirma que a associação "congratula-se com a decisão governamental de avançar com o investimento de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, concretizada nos investimentos no aeroporto Humberto Delgado [em Lisboa] e na construção do aeroporto complementar do Montijo".

"Após 50 anos de discussões sobre a construção do novo aeroporto e sobre dezenas de hipotéticas localizações, louva-se a capacidade de decisão numa solução exequível a curto prazo e que reúne condições de comportabilidade e sustentabilidade económico-financeira", acrescenta o responsável.

A ANA - Aeroportos de Portugal e o Estado assinaram esta tarde o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028.

Este valor inclui a expansão do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e a transformação da base aérea do Montijo em aeroporto civil, cujo início de funcionamento está previsto para 2022.

Para o primeiro ano de funcionamento do novo aeroporto estão previstos sete milhões de passageiros, "mas rapidamente se poderá chegar aos 15 milhões", indicou, na cerimónia, o presidente da Vinci Aeroportos, Nicolas Notebaert.

O mesmo responsável da empresa que detém a ANA - Aeroportos de Portugal, precisou que para a intervenção na atual infraestrutura serão investidos 650 milhões de euros e 500 milhões de euros para abrir a base do Montijo à aviação civil.

A assinatura ocorreu quando ainda não foi entregue o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela ANA.

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