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A vindima está a acabar, mas ainda é cedo para lavar os cestos

A vindima está a acabar, mas ainda é cedo para lavar os cestos
Rui Duarte Silva

Já é possível algum balanço da vindima de 2024

À hora desta crónica “vir a lume” muitas vindimas já terminaram e começa a ser possível ter alguns dados sobre o que se vai colher. Mas antes de lá irmos é bom ter em conta que, mais uma vez, a Natureza se encarregou de dizer aos técnicos, sejam eles de viticultura ou de enologia que, por muito que estudem e investiguem, continuam a surgir fenómenos que a ciência não explica. Lembro-me que aqui há uns bons 8 ou 10 anos algo aconteceu no Alentejo que deixou os enólogos atónitos: mesmo tendo inoculado os mostos com leveduras selecionadas, o que em anos “normais” levaria a fermentação até ao fim sem problemas, o que é certo é que houve paragens de fermentação, não num mas em vários produtores e foi alarme geral: fermentações paradas é meio caminho andado para o desenvolvimento das bactérias acéticas que, sem avisarem, logo começam a azedar os mostos. O que é que estava a acontecer? A ciência não explicou e a vindima lá se levou a bom termo.

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