
O velho centro de Portimão pouco cativa os veraneantes, mas as décadas passam e o Café Brasil continua está
O velho centro de Portimão pouco cativa os veraneantes, mas as décadas passam e o Café Brasil continua está
É cíclico, é repetitivo, é cansativo, é o fado algarvio. Agosto mês de desgosto (deduzo) para quem mora e trabalha no Algarve. Tudo é lento, caro e desgastante, com os ritmos invertidos de quem tenta manter a rotina nos espaços vazios entre o ócio de milhares. Nada de novo na paisagem e tendência óbvia para tudo o que remeta praia, esplanadas com vista mar, passeios na marginal de uma qualquer localidade, etc. As vilas e cidades algarvias têm vários centros, uns de interesse puramente comercial, outros de recorte histórico com algum casario tradicional e ruelas estreitas, quando eram apenas aglomerados populacionais distribuídos ao longo da orla atlântica. Agora, alguns deles são apenas encruzilhadas de velhas artérias escondidas atrás do cenário de betão pelo qual é vendido o postal turístico.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt