Há quem tenha anunciado o fim dos super-heróis nos pequenos e grandes ecrãs. Depois, interpõe-se outra realidade, que ignora audiências ou resultados de bilheteira, e continua empenhada em lançar novos episódios, sequelas, spin-offs. Basta ver que 2025 já trouxe mais um Capitão América, “Capitão América — Admirável Mundo Novo”, e ainda vai trazer um novo “Quarteto Fantástico”. Sempre tudo muito sério, como se nos quisessem convencer que as licras e as máscaras são a única solução para a paz no mundo. Pelo meio, como se não bastasse, a Disney, poiso da maior parte das séries destes mascarados com superpoderes nos últimos anos, deu finalmente resposta ao anseio de um certo tipo de fãs: aqueles que adoram Demolidor (Daredevil, no original), o advogado com cegueira, católico e especialista em artes marciais, que à noite luta contra o crime de Nova Iorque. Sete anos depois de a série (com três temporadas) ser cancelada na Netflix - em causa esteve a integração da Marvel Television na Disney -, o vigilante da agora Marvel Cinematic Universe está de volta. Mais rancoroso, com menos paciência e com um núcleo próximo quebrado, Matt Murdock vai precisar de voltar a vestir o fato para tentar apanhar a sua némesis, o vilão KingPin (Vincent D’Onofrio), que agora se tornou mayor de Nova Iorque.
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