Em “The Man Who Played with Fire” já se sabe quem vai morrer. Estamos em Estocolmo, em fevereiro de 1986, e um dos grandes políticos do século XX está prestes a desaparecer. Olof Palme, à época primeiro-ministro da Suécia, figura de proa da Internacional Socialista, defensor máximo da paz, anticolonialista, mão dura contra a corrida ao armamento da Guerra Fria, crítico da Guerra do Vietname, denunciante do apartheid da África do Sul. Inspirava milhões e foi colhendo inimigos um pouco por toda a parte, até dentro da própria Suécia, onde grupos de extrema-direita vociferavam contra si. A sua morte, ocorrida após uma simples noite de cinema familiar, mudou o país e o mundo. Dois tiros secos à queima-roupa no meio da rua, ao lado da mulher, e toda a democracia sueca abanou.
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