A 15 de maio de 2013, Michael Hann publicou no “The Guardian” o relato daquilo a que chamou o seu “professional horror show”, e cujo título era “Meeting Ginger Baker: an experience to forget”. Mais adiante explicaria que o que era suposto ter sido uma amena troca de opiniões entre ele, Baker e o público presente no cinema Curzon, no Soho, a propósito do documentário de Jay Bulger “Beware of Mr. Baker” (2012), se transformara numa escancarada demonstração da personalidade absolutamente impalatável do ruivo percussionista londrino. Ninguém alguma vez ousara sequer pôr em causa o elevado estatuto de Baker no ranking dos “greatest drummers of all time”: não é, decerto, fruto do acaso ele ter sido — em conjunto com Eric Clapton e Jack Bruce — 1/3 dos Cream, bem como frações diversas dos Blind Faith, Ginger Baker’s Air Force ou Public Image Ltd.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt