Exclusivo

Música

Zemlinsky, Schoenberg e Gerstein: geniais conexões na Gulbenkian

O maestro Lorenzo Viotti a conduzir a Orquestra Gulbenkian em “Pelléas e Mélisande”, de Arnold Schoenberg, e “A Sereia”, de Alexander von Zemlinsky
O maestro Lorenzo Viotti a conduzir a Orquestra Gulbenkian em “Pelléas e Mélisande”, de Arnold Schoenberg, e “A Sereia”, de Alexander von Zemlinsky
Jorge Carmona/Gulbenkian Música

“Pelléas and Mélisande” e um concerto de Kirill Gerstein, dois programas irrecusáveis que tiveram lugar na Gulbenkian no final de março

Além da qualidade ímpar da execução, a excecionalidade da Gulbenkian-Música está na inteligência da programação. Por exemplo, juntar Alexander von Zemlinsky (1871-1942) com Arnold Schoenberg (1874-1951): professor e aluno, também cunhados, dois futuros imigrantes na América, compositores de duas peças estreadas no mesmo concerto em Viena, há exatamente 120 anos. Outro exemplo: Kirill Gerstein (n. 1979), um pianista virtuoso com uma imaginação inimaginável, capaz de pegar numa dezena de peças de sete ou oito compositores, com datas de nascimento entre 1810 a 1985, e assim construir (compor?) um todo orgânico sobre flores e valsas primaveris, que me deixou deslumbrado.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate