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Música

O ‘baritenor’ Michael Spyres na Gulbenkian: Lisboa viu o maior fenómeno canoro dos nossos tempos

Ouvimos o norte-americano Michael Spyres (à esq.) , um ‘baritenor’, no auge da forma
Ouvimos o norte-americano Michael Spyres (à esq.) , um ‘baritenor’, no auge da forma
Jorge Carmona/FCG

Apogeu da temporada 2024/25 na Gulbenkian Música: música do século XVIII com Michael Spyres, o mais extraordinariamente versátil cantor do nosso tempo, e um conjunto de câmara do famoso Il Pomo d’Oro. Testemunharam-no 1200 pessoas em comunhão coletiva

Conforme esperava, atingimos o apogeu da temporada 2024/25 com o concerto de Michael Spyres e Il Pomo d’Oro no Grande Auditório da Gulbenkian. É impossível haver algo melhor. Avisara, aliás, vários amigos: música do século XVIII com o mais extraordinariamente versátil cantor do nosso tempo e um conjunto de câmara (septeto) do famoso Il Pomo d’Oro (com a grande Zefira Valova no concertino). Apesar das dimensões da sala, o ambiente era íntimo. Uma escala de três paredões de madeira tapava-nos a vista do jardim e projetava os sons — voz e instrumentos (dois violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, teorba e cravo) — para o nosso regaço. O milagre aconteceu: um público numeroso transformado em família reunida para gozar em comum a magia que flutuava pelo ar.

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