
Em 2023, o saxofonista Rodrigo Amado e o organista David Maranha gravaram um álbum telúrico e cavernoso: chamaram-lhe “Wrecks” e podemos ouvi-lo agora
Em 2023, o saxofonista Rodrigo Amado e o organista David Maranha gravaram um álbum telúrico e cavernoso: chamaram-lhe “Wrecks” e podemos ouvi-lo agora
4 de junho de 2023, uma primavera de destroços, de acordo com o saxofonista Rodrigo Amado e o organista David Maranha. O primeiro é figura de corpo presente nos domínios da mais avançada música criativa, um polímata que só no corrente ano deixou que o seu grave tom sublinhasse de forma vincada registos incontornáveis de The Attic (“La Grande Crue”), Humanization 4Tet (“Saarbrücken”) e ainda do trio a que deu forma com Dirk Serries e Andrew Lisle (“The Invisible”). O segundo é um autêntico pilar da cena experimental global com um percurso que se cruza em diferentes e sempre desafiantes contextos com vultos como Phill Niblock, David Grubbs ou, entre tantos outros, Arnold Dreyblatt e Chris Cutler. Uma ampla experiência que ambos aplicam neste extraordinário “Wrecks”, álbum gravado em Lisboa, na Escola do Largo, no âmbito de um evento em que também se apresentaram Will Guthrie e Container.
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