
Ao quinto álbum depois da separação dos Stereolab, Laetitia Sadier está a meio caminho entre a política pessoal e a vacuidade ‘new age’
Ao quinto álbum depois da separação dos Stereolab, Laetitia Sadier está a meio caminho entre a política pessoal e a vacuidade ‘new age’
Nos anos 90, Robert Christgau, decano da crítica musical norte-americana, despachava os Stereolab classificando-os como “Marxist background music” e, numa interrogação que deveria ser lida como um elogio, acrescentava: “So it isn’t just silly punk songs yet other people want to fill the world with silly Marxist songs, and what’s wrong with that?” Era a altura na qual a banda de Tim Gane e Laetitia Sadier, socorrendo-se de todas as referências a que podia deitar a mão (avant-pop, eletrónica, pós-rock, krautrock, lounge, minimalismo, John Cage, bossa nova, chanson), se entretinha a polvilhar de alusões anarco-situacionistas o consomé sonoro da dezena de álbuns que, entre 1992 e 2010, publicou.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt