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De como o cinema é maior do que a vida

De início, a progressão parece temporal, começando com os Lumière e Meliès, mas a partir daí o comboio vai seguindo por carris inesperados
De início, a progressão parece temporal, começando com os Lumière e Meliès, mas a partir daí o comboio vai seguindo por carris inesperados
Getty Images

Em “Espelho Mágico: Uma História do Cinema”, Francisco Valente está longe da impessoalidade científica e perto do entusiasmo da tradição dos “Cahiers” e de João Bénard da Costa

Há várias maneiras de escrever uma história do cinema. As mais comuns são a cronológica e a nacional ou geográfica. Francisco Valente, crítico, cineasta, programador (actualmente na MoMA, em Nova Iorque) escolheu um método de associação livre. Um pouco como a biblioteca ideal de Aby Warburg, para quem os livros deviam estar arrumados por afinidade uns com os outros. Partindo da ideia do comboio (imagem do primeiro filme dos Lumière, em 1895, que assustou alguns espectadores), o livro é uma viagem que valoriza em igual medida o cinema-movimento e o cinema-tempo, para usar os termos deleuzianos.

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