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Livros: Política, arte e coronavírus: em que pensa Salman Rushdie

Salman Rushdie publicou recentemente “Victory City”, que em setembro sai em Portugal
Salman Rushdie publicou recentemente “Victory City”, que em setembro sai em Portugal
David Levenson/Getty Images

“Linguagens da Verdade” é uma viagem — a terceira — pela escrita ensaística de Salman Rushdie. Os temas variam agilmente entre as suas raízes como escritor, autores clássicos e contemporâneos, política, arte e coronavírus

Luís M. Faria

Jornalista

Terceira coleção de ensaios de Salman Rushdie, “Linguagens da Verdade” é menos coesa do que as duas anteriores. Em parte porque boa parte das peças são textos de circunstância: discursos no PEN Club, palestras universitárias... Desde 1989, por razões alheias à sua vontade, Rushdie tornou-se famoso. Após os anos em que viveu escondido, retomou a vida pública com uma intensidade que se traduz em solicitações constantes. As vantagens que isso possa representar são contrabalançadas não apenas pela irritação de muita gente ignorar a sua obra anterior e posterior à fatwa como pelo risco em que continuou a viver — subitamente concretizado no ano passado, quando um ataque num evento público o deixou cego de um olho.

Tudo somado, é um milagre que Rushdie tenha mantido a sua integridade de escritor. Isso deveu-se ao poder das histórias.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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