Numa obra anterior, Giles Tremlett falou do “pacto del olvido” que acompanhou a transição para a democracia em Espanha, após a morte de Franco em 1975 — um pacto quebrado com a abertura de valas comuns e o debate em torno da exumação do general Franco, entre outros episódios. Todos os países têm guerras com a sua própria memória, e o franquismo era um trauma demasiado recente para continuar a ignorá-lo. Mesmo questões antigas continuam a fazer-se sentir, por exemplo, em relação aos nacionalismos. Embora a Espanha goste de se ver como um dos países há mais tempo consolidados da Europa, isso não é tão verdade como por vezes se pensa.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt