
Na exposição “Ciclóptico”, Paulo Lisboa mostra no MAAT um jogo de materializações e transparências que remete para as tecnologias da projeção e dos dispositivos óticos
Na exposição “Ciclóptico”, Paulo Lisboa mostra no MAAT um jogo de materializações e transparências que remete para as tecnologias da projeção e dos dispositivos óticos
Jornalista
As questões relacionadas com a perceção são um fator consistente na obra de Paulo Lisboa (Lisboa, 1977) desde muito cedo. “Ciclóptico”, a exposição que agora apresenta na sala do cinzeiro do MAAT não é exceção. Para ela convergem alguns dos ingredientes criativos que tem usado e perscrutado: a luz (o seu movimento, incidência, nuance e poder configurante); a utilização do desenho, sempre num contexto de paciente inscrição e a relação disso com a sugestão fotográfica que no seu trabalho mais recente é sempre uma espécie de sombra ausente mas inalienável não apenas porque gera no observador uma confusão quanto ao médium mas porque, no momento seguinte, propicia uma reflexão sobre o desfasamento entre a própria ideia de medium e a de dispositivo.
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