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Carla Simón: “Viemos para ficar. Há cada vez mais mulheres na escolas de cinema, mas não podemos cantar vitória”

Carla Simón: “Viemos para ficar. Há cada vez mais mulheres na escolas de cinema, mas não podemos cantar vitória”

Cinco ano depois de se ter estreado no Festival de Berlim com "Verão 1993" (e de ter sido distinguida com o prémio Melhor Primeira Obra), a espanhola Carla Simón regressa às salas com "Alcarràs" - que venceu o Urso de Ouro na Berlinale deste ano. O Expresso falou com a realizadora sobre o filme que esta semana chega aos cinemas portugueses

Catarina Brites Soares

Carla Simón é a primeira espanhola a ganhar a Berlinale, um dos quatro maiores festivais de cinema internacionais. A realizadora venceu o Urso de Ouro com "Alcarràs" cinco ano depois de no mesmo festival se ter estreado com "Verão 1993" e de o júri a ter distinguido com o prémio Melhor Primeira Obra. A segunda longa-metragem da autora tem como centro a família, mas vai além dela. A precariedade, com a Guerra Civil como pano de fundo, deu-lhe uma dimensão política que nem a artista antecipava. Ao Expresso confessa que queria que o filme terminasse bem, mas que o contexto a impediu: “À medida que avançávamos, demo-nos conta de que não há esperança”, diz.

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