A segunda longa de Roustayi recusa-se a debitar a cartilha do ‘filme iraniano para consumo em festival de prestígio’, refugiando-se antes no cinema de género e, em especial, no policial. Aqui, brinca-se aos polícias e ladrões, entre as ruas e as prisões de uma Teerão contemporânea que — segundo uma das personagens — alberga cerca de seis milhões de consumidores de drogas duras (retratar esse flagelo desconhecido no Ocidente é, aliás, o grande mérito deste trabalho).
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