É um dos grandes vultos contemporâneos da música erudita. Visionário alinhado com a corrente identificada como “minimalismo”, ao lado de outros reverenciados compositores como Philip Glass, Terry Riley ou La Monte Young, Steve Reich construiu uma vasta obra que se espraia por seis décadas de intensa produção, período alargado em que assinou trabalhos experimentais, óperas e sinfonias, sempre em busca de novas linguagens e métodos de criação e execução. É detentor de um Pulitzer, de um Leão de Ouro de Veneza ou de um Doutoramento Honorário pelo Royal College of Music de Londres. Agora, aos 88 anos, vê parte significativa da sua obra ser reunida numa luxuosa caixa antológica com 27 CD: “Collected Works” é lançada pela editora norte-americana Nonesuch Records, a sua ‘casa’ há mais de quatro décadas. Ao telefone da Califórnia, é eloquente e generoso.
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