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Entrevista a Steve Reich, aos 88 anos: “Mudar o mundo é uma ambição tola para um artista. Como ativista, Picasso foi um fracasso total”

Entrevista a Steve Reich, aos 88 anos: “Mudar o mundo é uma ambição tola para um artista. Como ativista, Picasso foi um fracasso total”
Jeremy Liebman

A sua música ecoou os grandes acontecimentos globais, do Movimento dos Direitos Civis ao 11 de Setembro. Aos 88 anos, o grande compositor norte-americano fala ao Expresso sobre o poder da música, John Coltrane e a guerra em Gaza

É um dos grandes vultos contemporâneos da música erudita. Visionário alinhado com a corrente identificada como “minimalismo”, ao lado de outros reverenciados compositores como Philip Glass, Terry Riley ou La Monte Young, Steve Reich construiu uma vasta obra que se espraia por seis décadas de intensa produção, período alargado em que assinou trabalhos experimentais, óperas e sinfonias, sempre em busca de novas linguagens e métodos de criação e execução. É detentor de um Pulitzer, de um Leão de Ouro de Veneza ou de um Doutoramento Honorário pelo Royal College of Music de Londres. Agora, aos 88 anos, vê parte significativa da sua obra ser reunida numa luxuosa caixa antológica com 27 CD: “Collected Works” é lançada pela editora norte-americana Nonesuch Records, a sua ‘casa’ há mais de quatro décadas. Ao telefone da Califórnia, é eloquente e generoso.

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