
A última estrela da era dourada de Hollywood fala-nos ao ouvido, em registo de proximidade, num documentário onde toda uma época do cinema se evoca. Todavia, convém que o espectador não se engane. Taylor não era uma pessoa igual às outras
A última estrela da era dourada de Hollywood fala-nos ao ouvido, em registo de proximidade, num documentário onde toda uma época do cinema se evoca. Todavia, convém que o espectador não se engane. Taylor não era uma pessoa igual às outras
Crítico de Cinema
Em 1964, Elizabeth Taylor concedeu longas horas de entrevista ao jornalista Richard Meryman. Objetivo: servirem de material de base para um artigo na revista “Life” e para um livro supostamente autobiográfico que saiu no ano seguinte (“Elizabeth Taylor by Elizabeth Taylor”), mas ela não escreveu. As fitas então gravadas ficaram arrecadadas muitos anos e emergiram do espólio de Meryman após a sua morte, em 2015. Outro material, de uma entrevista de 1985, com Dominick Dunne, também apareceu. Depois de obterem autorização para a sua publicitação por parte dos herdeiros, os demorados diálogos foram, agora, utilizados como matéria para o documentário “Elizabeth Taylor: The Lost Tapes”, realizado por Nanette Burstein, estreado no Festival de Cannes em maio e esta semana disponibilizado na plataforma de streaming Max.
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