30 anos depois do desastre que parou o Brasil, a música e o humor dos Mamonas Assassinas estão de regresso

Irreverentes, divertidos, dedicados, talentosos e, apesar da enorme fama, humildes. Assim eram os Mamonas Assassinas, o maior fenómeno da música brasileira nascida nos anos 90, retratado agora num filme biográfico que, seis meses após a estreia no país-irmão, acaba de atravessar o Atlântico. A biopic de Edson Spinello conta a história dos primeiros tempos do grupo, então intitulado Utopia e com foco no rock progressivo e em letras de consciência social, até à entrada de Dinho, um mágico do riso que transformou o que seria uma simples nota de rodapé do underground brasileiro numa das bandas mais populares daquele país: “Mamonas Assassinas”, o disco, vendeu mais de 3 milhões de cópias, e até hoje está no top 10 de LP mais vendidos no Brasil, atrás apenas de gigantes como Xuxa, Leandro & Leonardo e Daniela Mercury.