Exclusivo

Culturas

Arte e colonialismo: como recuperar o passado sem atraiçoar o presente

“Watson e o Tubarão” (1778), de John Singleton Copley
“Watson e o Tubarão” (1778), de John Singleton Copley
Museum of Fine Arts Boston

De “Entangled Pasts”, exposição na Royal Academy, em Londres, ao livro sobre fotografia na África colonial portuguesa, de Filipa Lowndes Vicente e Afonso Dias Ramos: duas formas diferentes de recuperar o passado

Arte e colonialismo: como recuperar o passado sem atraiçoar o presente

Jorge Calado

em Londres

Na ciência, as teorias constroem-se sobre factos irrefutáveis; nas humanidades, a tendência é para encaixar alguns factos prestáveis em narrativas por demonstrar. Resultado: a proliferação de uma nova tribo de historiadores, curadores, encenadores, etc., mais interessados em conjugar o ‘eu, me, mim, -migo’ do que em contribuir para o avanço e profundidade do conhecimento. A moda começou nos meios académicos dos EUA e alastrou-se à Europa, como uma peste. O erro é avaliar o passado com as regras de presente, denegando o progresso civilizacional. Felizmente ainda há exceções onde o rigor e a qualidade imperam.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate