
O incerto destino de uma obra chamada “Descida da Cruz” trouxe de volta o nome e a história de uma das maiores figuras da pintura portuguesa
O incerto destino de uma obra chamada “Descida da Cruz” trouxe de volta o nome e a história de uma das maiores figuras da pintura portuguesa
Historiador
Lisboa, 15 de dezembro de 1808. Domingos António de Sequeira, pintor régio sem exercer o ofício, pois a Corte partira para o Rio de Janeiro em novembro de 1807, foi preso pela polícia quando saía de um jantar na residência de um dos seus protetores, o marquês de Marialva, que vivia para os lados de Belém. Motivo da prisão: Sequeira teria proferido injúrias contra o príncipe regente D. João e colaborado com o invasor francês. Ainda pior, e desta acusação não havia como fugir, Sequeira aceitara uma encomenda do próprio general Junot, comandante do exército francês.
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