Filho de pai angolano e mãe moçambicana com origem goesa, Daniel Traça tem 55 anos, nasceu em Coimbra, foi para Luanda com 4 anos, regressou em 1975, na vaga de retornados, para voltar a sair aos 23. Viveu nos Estados Unidos, França, Singapura, Bélgica, mas foi para Portugal, a “sua casa”, onde diz nunca ter sentido o peso da discriminação, que quis voltar para fazer “algo grande” na faculdade onde estudara e onde diz ter aprendido mais. Acabou como diretor da Nova School of Business & Economics, onde consolidou o projeto de a transformar numa escola verdadeiramente internacional.
Foi durante os seus dois mandatos que a Nova SBE se mudou para o campus de Carcavelos, financiado com uma inédita campanha de angariação de fundos privados por parte de uma instituição de ensino pública, adotando a imagem do universitário que estuda gestão e finanças enquanto “apanha umas ondas” no mar ali à frente. Imagem que, somada aos bons resultados nas classificações internacionais, ajudou a faculdade a crescer e a colocar-se entre as 25 melhores business schools da Europa.
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