Depois de atingirem o valor mais baixo de sempre, as audiências da 94ª edição dos prémios da Academia subiram 58% (também às custas da agressão de Will Smith a Chris Rock). Não foram longe: 16,6 milhões de telespectadores é o segundo valor mais baixo de sempre. Em 1998, quando “Titanic” venceu em 11 categorias, eram 55,3 milhões
Coordenador digital
A 94ª edição dos Óscares foi seguida por 16,6 milhões de telespectadores norte-americanos no último domingo, refletindo um aumento de 58% face a 2021. Parece muito, mas não conseguiram ir além do segundo pior ano de sempre. E é exatamente com este que a comparação está a ser feita: no ano passado, apenas 10,5 milhões seguiram a entrega de prémios.
A tendência de descida já se verificava há vários anos (em 2019, a gala foi seguida por 29,6 milhões; 2020 teve uma audiência média de 23,6 milhões de espectadores) e é quase certo que o regresso a valores próximos dos tempos áureos não passará de uma miragem. Em 1998, ano em que “Titanic” venceu em 11 categorias, houve 55,3 milhões de norte-americanos colados ao ecrã. Foi o maior número de sempre.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jmsalvador@expresso.impresa.pt
