A agenda foi curta e começou cedo na câmara do Funchal, mas a cidade que Marisa Matias encontrou está a meio gás: no dia em que o recolher obrigatório começa às sete da tarde na Madeira, as lojas encerram às seis e parte das escolas estão já fechadas. Ainda assim, a candidata foi a primeira a fazer uma paragem nas ilhas e o primeiro assunto do dia foi mesmo a questão das autonomias e da descentralização.
Na ordem do dia, a notícia de vigilância a dois jornalistas e por ordem de uma magistrada do Ministério público apanhou Marisa Matias na Madeira e, à margem da visita, a candidata às presidenciais de 24 de Janeiro deixou claro que sobre o caso não se iria pronunciar, não mistura, nem confunde os poderes, mas sempre acabou por deixar claro que “é sempre grave quando a liberdade de expressão é atacada, acho sempre grave quando o pluralismo democrático não está representado e acho que a imprensa é um dos pilares que garante essa dimensão, o que está consagrado na Constituição”.
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