Exclusivo

Presidenciais 2021

A noite em que João Ferreira cantou de máscara posta (e que acabou com uma campanha em dúvida)

A noite em que João Ferreira cantou de máscara posta (e que acabou com uma campanha em dúvida)
NUNO BOTELHO

João Ferreira reuniu-se com representantes dos trabalhadores e com artistas antes de saber que Marcelo Rebelo de Sousa tinha testado positivo. Ouviu cantar, acompanhou e recebeu apoios de quem acredita no "fator João Ferreira", o candidato que não precisa de "truques" nem entra em "concursos do Fama Show"

A noite em que João Ferreira cantou de máscara posta (e que acabou com uma campanha em dúvida)

Nuno Botelho

Fotojornalista

“Associações, sindicatos, partidos/ As classes dominantes têm horror aos coletivos”.

[Este texto começou a ser escrito quando ainda não se sabia que Marcelo Rebelo de Sousa tinha testado positivo à covid-19 e as campanhas não tinham entrado em frenesim, sem perceber se têm, sequer, condições para continuar. Por esta hora, tudo parecia correr como planeado e a campanha de João Ferreira seguia imperturbável].

O refrão contagiante era cantado e repetido pelo músico Luís Varatojo (Peste & Sida), que, no seu projeto Luta Livre, aposta na música da intervenção. À frente dele, uma plateia de músicos, cineastas, escritores e atores (Maria João Luís abriu a sessão) entusiasmava-se e começava a repetir as palavras, cada vez mais alto, com palmas à mistura. Na primeira fila, juntava-se a eles uma figura menos provável: João Ferreira, candidato presidencial apoiado pelo PCP, que por baixo da máscara acompanhava e repetia o refrão de Varatojo. (“O que faz falta é animar a malta”, concluiria o músico, aplaudido com entusiasmo).

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate