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Congresso do PS

Da saúde aos salários: os pontos de (eventual) convergência entre PS e Bloco

Da saúde aos salários: os pontos de (eventual) convergência entre PS e Bloco
TIAGO MIRANDA

Sem referência a possíveis entendimentos à esquerda, Pedro Nuno Santos encerrou o Congresso do PS com medidas nas áreas dos salários, segurança social, habitação, saúde e educação. Algumas delas poderão encaixar no ‘caderno de encargos’ deixado por Mortágua para um entendimento à esquerda, mas, numa primeira reação, Bloco diz que é insuficiente

Antes do arranque do Congresso do PS, Mariana Mortágua lançou o desafio ao PS de um acordo sobre “medidas concretas” para uma maioria parlamentar de esquerda capaz de conferir estabilidade aos próximos quatro anos. Nos dois dias seguintes, nenhum dos socialistas respondeu ao apelo e o tema de uma nova ‘geringonça’ ficou de fora da maioria dos discursos. Da parte de Pedro Nuno Santos houve apenas um elogio às “vicissitudes” deste acordo durante a governação de António Costa, no seu primeiro discurso. Depois, numa entrevista à SIC, voltou a fazer referência ao “governo de sucesso” entre 2015 e 2019 para confirmar que não fará diferente de António Costa se ficar em segundo com uma maioria de esquerda nas eleições de março. “Não nego a experiência recente do PS, antes pelo contrário”.

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