Exclusivo

Partidos

“A minha vida familiar deixou de existir”: BE foi ouvir trabalhadores por turnos antes de apresentar proposta de “compensações”

“A minha vida familiar deixou de existir”: BE foi ouvir trabalhadores por turnos antes de apresentar proposta de “compensações”
PAULO NOVAIS

Mortágua desconfia do grupo criado pelo Governo para procurar formas de financiar a Segurança Social. Os bloquistas querem que os trabalhadores por turnos passem a ter acesso a reforma antecipada, mais dias de férias e período mínimo de descanso de 24 horas. Os custos destas medidas “devem ser imputados às próprias empresas”  

Trabalho 36 anos por turnos. A minha vida familiar deixou de existir. Temos turnos rotativos, quando chego a casa às 8h da manhã a minha família está a sair para trabalhar ou ir para a escola”, foi este um dos testemunhos ouvidos pelo Bloco de Esquerda numa iniciativa com trabalhadores por turnos, esta segunda-feira. A partilha foi feita por João Alves, de 59 anos, delegado sindical e assistente técnico no hospital da Figueira da Foz, que lamentou não ter tempo para fazer refeições ou ir à casa de banho durante o turno da noite. “Todos nós sofremos com não poder estar em casa no Natal, na Páscoa, no fim de ano”, acrescentou numa pequena sala da Junta de Freguesia de Tavarede, na Figueira da Foz.  

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mcoutinho@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate