No início parecia uma negociação entre dois possíveis parceiros de coligação, depois passou a debate com Mariana Mortágua a puxar Pedro Nuno Santos para um acordo escrito no pós-10 de março (que ele já vinha admitindo na sequência da mudança de estratégia a que os Açores o obrigaram) e com o socialista a afastar-se de algumas posições da bloquista para se distanciar do rótulo de esquerdista e não perder o centro, com o objetivo de mostrar que votar no PS não é igual a votar no BE: a bloquista “faz bons diagnósticos”, mas não em “boas soluções”, chegou a dizer. Entre os dois há diferenças, mas foi muito o que os uniu, deixando ambos com caminho aberto para um entendimento caso os resultados eleitorais levem a isso, sem "linhas vermelhas”.
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