Quando é possível, vem nos livros, os debates matam-se nos primeiros segundos, e Luís Montenegro entrou no debate com André Ventura, na RTP, apostado em arrasar a credibilidade do líder do Chega logo na intervenção inicial. Um dia depois de Ventura ter chamado “prostituta política” ao PSD - enquanto fugia à pergunta sobre se viabilizava um Governo minoritário do PS - Montenegro justificou que não se podia associar a um partido que “usa uma linguagem que não se compadece com os princípios” do PSD, que “tem muitas vezes opiniões racistas, xenófobas, populistas e excessivamente demagógicas”, e depois desfez o programa do partido da direita radical conhecido a semana passada: o PSD contabilizou apenas “13 medidas” para calcular uma despesa na ordem dos “25,5 mil milhões de euros”, o que representa “9,3% do PIB” e a “bancarrota inevitável”, uma “gestão igual à do eng. Sócrates”, apontou o social-democrata. O chefe da direita radical não o conseguiu contrariar.
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