A garantia de que não quer “falar dos outros”, os adversários, com Pedro Nuno Santos à cabeça, tem sido nota dominante dos discursos de Luís Montenegro na campanha da AD. Porém, e apesar de o centro dos ataques estar entregue aos parceiros, como o ponta de lança Nuno Melo, presidente do CDS, Montenegro falou do principal adversário praticamente todos os dias. Na noite passada, subiu mesmo o tom e sugeriu que há falta de “estabilidade emocional” em Pedro Nuno Santos.
É certo que o líder da AD, que tem tido comícios todos os dias, às vezes mais do que um por dia, ocupa a maior parte do tempo a lembrar as propostas do programa eleitoral da AD, sobretudo as que se centram nos pensionistas (com destaque em territórios menos povoados e mais envelhecidos), na redução da carga fiscal aos jovens, nos professores e no crescimento económico. Mas, com palavras mais ou menos duras, Pedro Nuno Santos não deixa de aparecer nas intervenções.
Dia a dia, tem sido assim.
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