Autárquicas 2025

Coligação PSD/CDS/IL “vai muito além dos partidos”, diz Moedas: há dois lugares para centristas e dois para liberais nos primeiros oito

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas
Horacio Villalobos

Carlos Moedas volta a liderar a coligação de direita em Lisboa, agora com PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, que formalizaram esta quarta-feira o acordo para as autárquicas de outubro

A coligação PSD/CDS-PP/IL oficializou esta quarta-feira a sua candidatura conjunta à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, com Carlos Moedas a renovar a liderança da lista e a candidatura sob o lema “Por ti, Lisboa”.

O acordo estabelece que os sociais-democratas indicarão quatro dos primeiros oito nomes da lista à câmara, incluindo o próprio Moedas como candidato à presidência, bem como os números 2, 3 e 6. O PSD ficará ainda responsável pelos lugares entre o 9º e o 13º da lista.

O CDS-PP, que integrou a anterior coligação "Novos Tempos" e detém atualmente três vereadores no executivo, terá direito a propor os nomes para os 5º e 7º lugares. Já a Iniciativa Liberal indicará os candidatos para os 4º e 8º postos.

No acordo para a Assembleia Municipal, será também o PSD a indicar o nome para a presidência, ficando a IL com o segundo lugar da lista e o CDS-PP com o quarto.

Quanto às 24 juntas de freguesia da capital, os sociais-democratas liderarão em 15, o CDS-PP em seis (menos três do que no mandato anterior) e a IL em três.

Atualmente, Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter vencido em 2021 com sete mandatos conquistados pela coligação "Novos Tempos" (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança). O CDS-PP indicou então três vereadores, Filipe Anacoreta Correia, Diogo Moura e Sofia Athayde, sendo que Anacoreta Correia já se desvinculou do partido.

Durante a apresentação da candidatura, no passado dia 16 de julho, Carlos Moedas afirmou que não se candidata “contra ninguém” e definiu estas eleições como uma escolha entre “moderação e radicalismo”.

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