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Crise política

Albuquerque demitiu-se, mas continua em funções: 12 perguntas e respostas para tentar explicar a crise política na Madeira

Rui Barreto, Miguel Albuquerque e Luís Montenegro em campanha na Madeira
Rui Barreto, Miguel Albuquerque e Luís Montenegro em campanha na Madeira
Paulo Novais/Lusa

Conselho regional do PSD-Madeira, que ia escolher um sucessor para Albuquerque, foi cancelado. O presidente do governo regional da Madeira apresentou a demissão, mas a decisão não tem efeitos imediatos. O PAN aceita que fique até ao orçamento, mas o CDS quer que saia já. Afinal, como está a Madeira a ser governada?

Albuquerque demitiu-se, mas continua em funções: 12 perguntas e respostas para tentar explicar a crise política na Madeira

Eunice Lourenço

Editora de Política

Miguel Albuquerque, presidente do governo regional demissionário, está a ser investigado e é arguido numa operação que envolve também Pedro Calado, que chegou a ser o seu número dois no governo regional. Primeiro, disse que não se demitia, depois anunciou que ia renunciar e deu início à escolha de um sucessor na liderança do executivo. Esta segunda-feira apresentou a demissão, mas afinal não vai sair para já e a sucessão ficou suspensa. Confuso? Pois. Vamos tentar explicar.

1 - O que se passa na Madeira?

Foi desencadeada uma investigação judicial que incide sobretudo sobre três negócios que envolvem dinheiros públicos e interesses privados: o teleférico do Curral das Freiras, o licenciamento de uma urbanização na Praia Formosa e os novos autocarros do Funchal. A investigação envolve Pedro Calado, até agora presidente da Câmara do Funchal, que já renunciou ao mandato e foi substituído esta segunda-feira por Cristina Pedra, até aqui sua vice-presidente. A investigação envolve envolve também o empresário Avelino Farinha, dono do grupo AFA, e incide também sobre obras que foram lançadas durante o longo período em que Alberto João Jardim presidiu ao governo da Madeira.

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