Crise política na Madeira: PJ encontra 30 mil euros escondidos em casa de Pedro Calado e da mãe
A Polícia Judiciária também desconhece a origem de 70 mil euros que foram depositados em notas ao presidente da Câmara do Funchal.
A Polícia Judiciária também desconhece a origem de 70 mil euros que foram depositados em notas ao presidente da Câmara do Funchal.
A Polícia Judiciária encontrou 30 mil euros escondidos na casa de Pedro Calado e na da mãe, segundo uma notícia avançada pela CNN e confirmada pela SIC.
20 mil euros foram encontrados pela PJ em casa do arguido Pedro Calado, autarca do Funchal, e 10 mil euros em casa da sua mãe, que pode vir a ser constituída arguida por branqueamento de capitais.
A mãe poderia servir de testa-de-ferro pelo filho, tendo em conta o seu cargo político e exposição.
No processo, o Ministério Público escreve que "a mãe de Pedro Calado, durante período de tempo indeterminado, terá recebido quantias, pelo menos, em numerário que, depois, transferiu para as contas daquele”.
Para além destes 30 mil euros, também é desconhecida a origem de outros 67 mil em depósitos em numerário feitos em contas do presidente da Câmara do Funchal.
O caso surgiu na sequência de denúncias anónimas, tendo a investigação apurado "novas suspeitas de potencial favorecimento na contratação pública regional", envolvendo o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque - que já renunciou o cargo - o autarca do Funchal e o líder do grupo empresarial AFA, Avelino Farinha.
A operação levou à detenção do presidente da Câmara Municipal do Funchal, do líder do grupo AFA e do diretor executivo do grupo Socicorreia, Custódio Correia, que é também sócio de Avelino Farinha em várias empresas, segundo fonte da investigação.
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