Exclusivo

Política

IRS: propostas da oposição foram analisadas pelos serviços do Parlamento e não violam norma-travão

IRS: propostas da oposição foram analisadas pelos serviços do Parlamento e não violam norma-travão
Ana Baião

Os serviços que prestam apoio à Presidência da Assembleia da República fizeram a análise às propostas de alteração do IRS propostas pela oposição e decidiram que estas são admissíveis porque só têm efeitos no ano seguinte

IRS: propostas da oposição foram analisadas pelos serviços do Parlamento e não violam norma-travão

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Por norma, as alterações aos impostos não costumam acontecer a meio do ano , mas a decisão do Governo de apresentar uma proposta de descida do IRS logo no início do mandato, faz com que o Parlamento discuta impostos esta quarta-feira e para aplicação imediata. Os partidos também apresentaram propostas de alteração, algumas muito diferentes, que vão das isenções a mexidas nas deduções . Por isso, foi levantada a questão do cumprimento da legalidade: as propostas dos partidos da oposição que baixam o IRS de modo diferente da proposta apresentada pelo Governo colidiriam ou não com a chamada norma-travão. Mas, ao que o Expresso apurou, de acordo com os serviços da Assembleia da República, os articulados não violam a norma que impede que o Parlamento aprove, contra a vontade do Executivo, aumentos de despesa ou reduções de receita além do inscrito no Orçamento do Estado.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: lvalente@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate