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Política

Suspeitas na Madeira podem ser um “golpe político duríssimo para o PSD”

Para Luís Delgado, "estamos a assistir a um tremor de terra político e judicial na Madeira" que poderá ter graves consequências para o PSD, quando falta cerca de um mês e meio para as legislativas

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, e o maior grupo de construção da região, estão a ser alvo de buscas. No terreno estão mais de 300 inspetores da Polícia Judiciária e peritos a fazer mais de 100 buscas que dizem respeito a três processos diferentes. Para Luís Delgado, as suspeitas que originaram esta mega operação são "golpe político duríssimo para o PSD".

Contudo, o comentador da SIC, considera que, para já, o PSD "tem que aguardar, tem que estar tranquilo, calmo, sendo que se a evolução for a que estamos a assistir, a continuação das buscas e eventualmente detenções, aí o PSD e depois o líder do PSD terão que se pronunciar sobre essa matéria".

“Estamos a falar do PSD regional, um partido que sempre deteve o poder executivo na Madeira é um golpe político. A acontecer, uma qualquer coisa já é gravíssimo o que está a acontecer, mas qualquer coisa ainda mais grave é um golpe político duríssimo, duríssimo mesmo no PSD nacional, no momento em que está a um mês e meio de eleições legislativas e com as sondagens a apontar para uma situação muito, muito difícil e muito dura de ultrapassar”, realça Luís Delgado.

A operação envolve buscas ao próprio domicílio do chefe do Governo Regional, entre muitos outros locais na Madeira, e também nos Açores e em várias regiões do continente por suspeita de crimes de corrupção, participação económica em negócios, entre outros.

"Não temos nenhuma dúvida de que toda a oposição na Madeira, perante um escândalo ou uma situação destas, se revoltará e dirá aquilo que pensa sobre a matéria, aquilo que pensava e que sempre disse aquelas coisas que normalmente acontecem depois nas conclusões políticas", refere Luís Delgado.

No entender do comentador da SIC, "estamos basicamente a assistir a um tremor de terra, salvo seja, político e judicial na Madeira, vamos ver quais são as consequências ao final do dia".

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