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“Toda a confiança” em Medina e Cordeiro, uma economia a crescer sem ‘o diabo’ e um PRR em execução: o debate para lá do SIS

“Toda a confiança” em Medina e Cordeiro, uma economia a crescer sem ‘o diabo’ e um PRR em execução: o debate para lá do SIS
TIAGO MIRANDA

No primeiro debate com o primeiro-ministro depois do caso Galamba, o tema principal manteve-se nas polémicas que envolveram o Ministério das Infraestruturas. Ainda assim, houve espaço para António Costa reafirmar a confiança no seu executivo, puxar dos galões da economia e mostrar um PRR em execução

Na primeira aparição de António Costa no Parlamento após as audições na comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao ministro das Infraestruturas, ao seu ex-adjunto e chefe de gabinete, cumpriu-se o esperado. A oposição aproveitou o momento para questionar o primeiro-ministro sobre os incidentes no Ministério das Infraestruturas, a atuação dos serviços de informação e as “horas e horinhas” da noite de 26 de abril. Apesar das perguntas saídas de quase todas as bancadas parlamentares, foi pouca a informação nova dada pelo primeiro-ministro. O chefe do executivo apenas destacou uma atuação do SIS “sem qualquer ilegalidade”, voltou a frisar que “nenhum membro do Governo” acionou os serviços de informação e defendeu a “dignidade” dos membros das secretas. Quanto às perguntas que ficaram sem respostas – nomeadamente o conteúdo da conversa entre o primeiro-ministro e o seu secretário de Estado Adjunto –, António Costa defendeu que se tratava apenas de “folclore” que só serve para “alimentar a novela”.

No debate que se prolongou por mais de quatro horas, a oposição levou ainda ao plenário a operação Tutti Frutti que está a investigar membros do executivo socialista como Fernando Medina e Duarte Cordeiro. Num clima de tensão mais moderado, houve tempo dedicado à execução do PRR, a questões sobre a situação crítica dos professores ou os problemas crónicos do SNS. Tal como já se sabia, o líder socialista puxou pelos galões da economia para responder às questões e afirmar a “estabilidade” e “credibilidade” do seu executivo.

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