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Poder Local: recandidatos-arguidos promovem abstenção e deslizam nas urnas, mas sem comprometer reeleição

Poder Local: recandidatos-arguidos promovem abstenção e deslizam nas urnas, mas sem comprometer reeleição
Joao Lima

Estudo da Universidade do Minho confirma que incumbentes autárquicos a braços com processos judiciais acabam por sair ilesos nas urnas, apesar de deslizarem na margem de votos. Eleitores sem ligação a partidos são os que mais penalizam os candidatos suspeitos ou acusados de crimes

Uma investigação sobre o 'Impacto político dos processos judiciais' na probabilidade de reeleição dos presidentes de câmara, abstenção e margem de vitória dos candidatos autárquicos valida o que já se adivinhava empiricamente: a maioria dos eleitores não muda de cor política nem castiga o 'seu' candidato pelo facto de estar indiciado, acusado ou até condenado - como aconteceu com Isaltino Morais - de crimes ligados a viciação de regras da administração pública.

O estudo elaborado por Júlia Lopes, no âmbito de uma tese de mestrado do Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho (UM), abrange os quatro últimos ciclos eleitorais (de 2009 a 2021), análise em que foram consideradas todas as atividades desencadeadas a partir do momento que existem diligências efetuadas pela Polícia Judiciária, “independentemente de, posteriormente, haver acusação formal por parte do Ministério Público”.

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