Política

Aumento nas pensões, redução de impostos na energia e intervenção nas rendas: Marques Mendes antecipa plano anti-inflação do Governo

Aumento nas pensões, redução de impostos na energia e intervenção nas rendas: Marques Mendes antecipa plano anti-inflação do Governo
SIC

Na emissão deste domingo do seu comentário semanal na SIC, Luís Marques Mendes falou sobre o plano de combate à inflação do Governo, da demissão de Marta Temido e da nova campanha de vacinação

Luís Marques Mendes antecipa valores um pouco abaixo dos dois mil milhões de euros para as medidas de apoio às famílias que o Governo vai apresentar esta segunda-feira, face ao aumento dos preços dos alimentos, energia e da prestação mensal das casas dos últimos meses. No já habitual comentário aos domingos na SIC, defendeu que “já deviam ter sido tomadas há um mês atrás", mas “o importante” é a decisão ser tomada.

Tal como afirmou o Presidente da República em declarações aos jornalistas este fim de semana, Luís Marques Mendes diz que há condições financeiras para o fazer e minorar o “drama” das "famílias mais pobres e até da classe média”. E adiantou já algumas medidas, sendo a mais emblemática “o aumento extraordinário das pensões”, para “todos os pensionistas”, uma medida já antecipada por outros órgãos de comunicação social, como o Diário de Notícias. Para além disso, vai haver uma intervenção nas rendas: o Governo pode seguir dois possíveis caminhos: “uma solução à espanhola através de uma norma travão nas rendas” ou “um apoio social direto aos inquilinos sobretudo das classes sociais mais pobres e carenciadas”.

Marques Mendes acha que a decisão do Governo vai ser seguir a vizinha Espanha, como tem feito noutras decisões, mas considera necessária uma compensação para os senhorios.

O comentador e ex-líder do PSD revelou ainda que haverá “reduções fiscais”, designadamente nos “impostos sobre a energia”, razão pela qual serão aprovadas também propostas de Lei à Assembleia da República.

Quanto à demissão da ministra da saúde, o comentador defende que Marta Temido “fez bem em tomar esta decisão", porque “sai pelo seu pé, desgastada, mas com dignidade”.

Ainda assim considera “surreal” a demora na substituição de uma saída tão urgente - que foi comunicada de madrugada - e que seja ainda Temido a criar a comissão executiva do SNS, em vez do sucessor.

As hipóteses que Marques Mendes aventa para liderar o Ministério da Saúde são Fernando Araújo – que seria a sua escolha –, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto, o eurodeputado Manuel Pizarro – uma escolha “pacificadora” – e o atual secretário de estado Lacerda Sales. Mas não deixou de fora a possibilidade de ser escolhida uma mulher para o cargo.

Ainda houve tempo para falar da nova campanha de vacinação conjunta da covid-19 e da gripe, que começa a 7 de setembro e vai até 17 de dezembro, já com as novas vacinas "adaptadas" à variante Ómicron. O calendário será o seguinte: pessoas com 80 ou mais anos a partir de 7 de setembro, durante quatro semanas; pessoas com 70 ou mais anos a partir de 7 de outubro, durante cinco semanas; pessoas com 60 ou mais anos: de 12 de novembro a 17 de dezembro; pessoas com comorbilidades: a partir de 7 de setembro; profissionais de saúde e outros profissionais: a partir de 21 de setembro.

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