No Serviço Nacional de Saúde não há medidas concretas para motivar os médicos de Medicina Interna, em formação, a ficarem. Quem o diz é o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e o diretor de urgência do Hospital de São João, Nelson Pereira, diz entender o descontentamento.
Numa carta enviada à ministra da Saúde, os médicos esclarecem que se recusam a fazer mais do que as 150 horas estipuladas por ano. Ameaçaram ainda que sem soluções concretas, há o risco de no início do outono as urgências ficarem sem médicos para trabalhar.
A afluência a este serviço continua em alta e sob pressão, Nelson Pereira admite que há grandes desafios para o sucessor de Marta Temido e realça que não vai haver uma varinha mágica para resolver todos os problemas da saúde.
Para contornar o momento de fragilidade que o Serviço Nacional de Saúde atravessa, agravado agora pela demissão da ministra, o diretor da Urgência e Medicina Intensiva do Hospital de São João apela à união.
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