Marcha dos liberais contou com a presença e participação da embaixadora da Ucrânia e de várias associações
Editora de Política
Fotojornalista
Na marcha da Iniciativa Liberal - que começou na Avenida Fontes Pereira da Melo, seguiu até ao Marquês e depois desceu a Avenida da Liberdade - houve uma onda azul e amarela, as cores da Ucrânia. E à frente da marcha seguiu a embaixadora da Ucrânia em Portugal.
"Queremos viver em paz num Estado livre e democrático", disse logo à partida a embaixadora, Inna Ohnivets, convidada para a IL, assim como várias associações de ucranianos em Portugal.
No ano passado, a IL tentou juntar-se ao desfile tradicional na Avenida. Como não chegou a um acordo com os organizadores, organizou a sua própria marcha. E este ano nem tentou; partiu logo para a realização própria de um desfile que começa mais acima do outro, mas depois cumpre o mesmo percurso, sendo os últimos a chegar à praça dos Restauradores.
E à chegada houve discursos de megafone em punho. Primeiro da embaixadora, depois de Cotrim Figueiredo, o líder da IL, que já à partida tinha justificado a ligação entre o 25 de Abril e o que se passa na Ucrânia. "Qualquer democrata tem de estar do lado do povo que foi agredido”, disse ainda na Avenida Fontes Pereira de Melo.
“Estimado João Figueiredo, estimados membros deste partido, gostaria de agradecer da parte ucraniana pela solidariedade e pelo convite para participar nesta marcha convosco”, começou por dizer a embaixadora, destacando a participação de várias associações de ucranianos que vivem em Portugal há vários anos e participam na “vida social” portuguesa.
“Para nós este dia de liberdade é simbólico porque o povo ucraniano está a lutar heroicamente pela liberdade e pela preservação da soberania da Ucrânia”, continuou , Inna Ohnivets. "Assassinos", ouviram-se várias vozes. “Força Portugal” Slava Ukraini!” – concluiu a embaixadora, passando o megafone a Cotrim.
“Que bela tarde nos tocou hoje para celebrar a liberdade”, exclamou satisfeito o líder da IL com o desfile do “partido que mais cresce em Portugal”. “É o partido que mais cresce porque é o partido que mais coerentemente, mais determinadamente, há mais tempo defende a liberdade individual, como é o caso da Ucrânia onde uma barbara invasão pôs em causa os mais básicos direitos dos ucranianos”, prosseguiu Cotrim, orgulhoso com a “enorme honra” de ter descido a Avenida da Liberdade “com os nossos amigos ucranianos”.
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