A auditoria interna lançada para analisar o envio de dados de manifestantes para embaixadas estrangeiras, promovida ainda no tempo em que Fernando Medina era Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, nunca viu os seus resultados finais serem publicados. Desde então passaram nove meses. A auditoria revelaria que muitos mais dados do que os enviados à embaixada da Rússia sobre manifestantes russos tinham sido libertados de forma irregular, porém, os resultados finais ainda não foram tornados públicos.
Duas semanas depois dessa auditoria ter sido iniciada - em Julho de 2021 - foi revelada informação que dados semelhantes tinham sido irregularmente comunicados no que respeita a 52 outras manifestação. Esses resultados preliminares levaram a que a vereação do CDS propusesse uma auditoria externa, aprovada por unanimidade a 1 de julho de 2021.
Porém, segundo noticia o "Público" este domingo, essa auditoria, passados oito meses, ainda não avançou. Filipe Anacoreta Correia, vice-Presidente do executivo liderado por Carlos Moedas, revela ter assinado um despacho para que essa auditoria avançasse com "carácter de urgência", em março, após ter sido concluída a auditoria interna. O município diz agora que estão a ser dados todos os passos "conducentes à contratação da referida auditoria externa".
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