Em 2021, elas são 29. Estão bem acima das 4 eleitas de 1985, mas são menos do que as 32 autarcas em funções desde 2017. Feitas as contas, é a primeira vez que o número de mulheres presidentes de Câmara recua em 36 anos
"Número de mulheres autarcas que lideram câmaras recua pela primeira vez desde 1985". É assim que o jornal "Público" faz na sua edição deste domingo mais um balanço dos resultados das eleições realizadas há uma semana, em que elas venceram em 29 autarquias.
Assim, de 32 presidentes de câmara eleitas em 2017, o país caiu para 29, o que multiplica por 7,25 as 4 autarcas vencedoras em 1985, mas significa, também, a primeira inversão na tendência de alta iniciada precisamente há 36 anos.
Se as eleições autárquicas de domingo passado foram as primeiras de âmbito local em que se aplicou a alteração à Lei da Paridade efetiva de 2019, e se isso criou a expectativa de que haveria uma maior representação feminina, os resultados revelaram precisamente o contrário porque os "alçapões" da legislação "comprometem os resultados finais", refere o jornal.
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