A próxima fase de desconfinamento decidirá sobre medidas locais. António Costa está preocupado com surtos localizados que prejudicam municípios inteiros e quis saber o que pensam os especialistas. Governo sem entraves para reabrir as escolas, que deixam de ser o centro da desconfiança para serem "sentinelas" do que é a realidade nas comunidades
Estamos a dias de mais um estado de emergência, que o Presidente da República deseja que seja o último, mas os indicadores (e a vacinação) ainda não dão certezas sobre a próxima fase de desconfinamento. O Governo ainda tem dúvidas sobre o que fazer, mantendo algumas pontas soltas, nomeadamente como fazer uma abertura a duas velocidades: local e nacional. Foi essa uma das preocupações do primeiro-ministro na reunião do Infarmed. Na fase de debate do encontro, António Costa pediu aos especialistas mais dados sobre o que fazer localmente e pediu-lhes se podiam "ajustar" melhor o indicador concelhio. A única exceção às dúvidas são as escolas: António Costa saiu com um conforto e com luz verde para continuar a abertura dos estabelecimentos de ensino.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: lvalente@expresso.impresa.pt
