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Marisa abre campanha da era covid, mas acha tudo "muito estranho"

Marisa abre campanha da era covid, mas acha tudo "muito estranho"
JOSÉ SENA GOULÃO

À distância. Sentados. De máscara. Sem direito a beijos ou abraços. É com este público alinhado e sem qualquer dirigente partidário presente que arrancou a candidatura presidencial de Marisa Matias. Tudo muito encenado e simbólico, com o Quartel do Carmo como pano de fundo e um cravo vermelho na mão. À prova de contágio, seguramente. Mas falta calor humano."É tudo muito estranho", confessa a candidata.

Cumpriram-se todas as regras sanitárias, porque em tempos de pandemia, uma candidatura presidencial não garante imunidade de grupo e ninguém quer correr riscos quando ainda não se passou sequer da linha de partida. À hora marcada, o Largo do Carmo tinha as 18 cadeiras onde os convidados - todos de máscara e com o distanciamento de segurança - aguardavam a chegada de Marisa Matias. São gente que "esteve na linha da frente da pandemia", desde bombeiros a trabalhadores dos transportes, do lixo, dos hospitais. Estão também na primeira linha das prioridades da candidata presidencial, afastando por completo qualquer individualidade política ou partidária.

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